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À descoberta da Sopa da Pedra
8 février 2017
« Única mulher » chegou a França
8 février 2017
Published by editeur on 8 février 2017
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  • Actualités-Culture
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  • desaparecimento de Zeca Afonso
  • Grândola vila morena
  • Zeca Afonso

Quem nunca ouviu a canção “Grândola Vila Morena” na voz de Zeca Afonso ? Quem nunca viu os “Capitães de Abril” e relembrou a voz deste grande cancioneiro ?

Este ano, comemoram-se os 30 anos do desaparecimento de Zeca Afonso. 30 anos.. Zeca Afonso tornou-se um dos compositores portugueses mais divulgados a nível mundial. O seu trabalho é reconhecido pelo país inteiro e Zeca Afonso, com a incidência política que as suas canções ganharam, indiscutivelmente representa uma parte muito importante da cultura poética portuguesa.

Vamos conhecer melhor o homem e o artista….

José Afonso nasce em 1929, em Aveiro. Após uma infância partilhada entre Portugal, Angola e Moçambique, regressa de vez a Portugal em 1938 para a casa de um tio, salazarista convicto, que fá-lo envergar a farda da Mocidade Portuguesa.

Após ter estudado em Coimbra onde leva uma vida boémia e começa a cantar na Tuna Académica, grava os seus primeiros discos de Fados de Coimbra.
Após o serviço militar, começa a dar aulas. Continua a deslocar-se frequentemente a Coimbra, não só para fazer exames na Faculdade de Letras, mas para continuar a cantar em espectáculos e digressões.

 

De 1964 a 1967, vive em Moçambique e regressa a Lisboa esgotado pelo sistema colonial. A partir desse ano, torna-se definitivamente um símbolo da resistência democrática. Mantém contactos com a Liga de Unidade e Ação Revolucionária e o Partido Comunista Português — ainda que se mantenha independente de partidos.

Em 1970 é editado o álbum “Traz Outro Amigo Também”. Em 1973 José Afonso continua a sua “peregrinação”, cantando um pouco em todo o lado. Muitas sessões foram proibidas pela PIDE/DGS. Em Abril é preso e fica 20 dias em Caxias até finais de Maio. Na prisão política, escreve o poema “Era Um Redondo Vocábulo”.

A 29 de Março de 1974, o Coliseu de Lisboa, enche-se para ouvir José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Jorge Letria, Manuel Freire, Fernando Tordo e outros, que terminam a sessão com “Grândola, Vila Morena”. Militares do MFA estão entre a assistência e escolhem “Grândola” para senha da Revolução. Um mês depois dá-se o 25 de Abril. No dia do espectáculo, a censura avisara a Casa de Imprensa, organizadora do evento, de que eram proibidas as representações de “Venham Mais Cinco”, “Menina dos Olhos Tristes”, “A Morte Saiu à Rua” e “Gastão Era Perfeito”. Curiosamente, a “Grândola” era autorizada.

De 1974 a 1975 envolve-se directamento nos movimentos populares e colaboram em vários trabalhos com artistas como Carlos Zíngaro, Pedro Caldeira Cabral, Rão Kyao, Luís Duarte e Sérgio Godinho. Em 1982 começam a conhecer-se os primeiros sintomas da doença do cantor, uma esclerose lateral amiotrófica. José Afonso morre no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal.

 

Zeca Afonso foi uma figura central do movimento de renovação da música portuguesa que se desenvolveu nos anos 60 e deu origem às famosas canções de intervenção, de conteúdo de esquerda, contra o Regime. Zeca Afonso ficou associado ao derrube do regime do Estado Novo, ditadura salazarista, uma vez que uma das suas composições, Grândola Vila Morena foi utilizada como senha pelo Movimento das Forças Armadas, comandado pelos Capitães de Abril, que instaurou a Democracia. As suas músicas permanecem atuais, símbolo de luta contra os extremismos e fascismos….

 

Grândola, vila morena

Terra da fraternidade…

 

Nathalie Tomaz

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