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Faleceu Mário Soares: adeus ao pai da democracia em Portugal

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Published by editeur on 7 février 2017
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  • Mário Soares

Quem olhar para os últimos 50 anos da história de Portugal vai encontrar sempre Mário Soares em várias frentes: no ataque à ditadura, na libertação democrática, na resistência ao comunismo, na opção europeia, na solidez democrática. Foi, nos momentos mais importantes, o líder de que Portugal precisava – e é por isso que o país está de luto: Mário Soares, 92 anos, faleceu dia 7 de janeiro no Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa. O corpo esteve em câmara-ardente na Sala dos Azulejos do Mosteiro dos Jerónimos, e teve passagem e paragem na Câmara Municipal de Lisboa. Mário Soares era agnóstico e por isso não terá sido velado em nenhuma capela nem houve missa de corpo presente.

Nascido a 7 de Dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares era filho de João Lopes Soares, um antigo padre e professor que fundou o Colégio Moderno, e de Elisa Nobre Soares, professora. Mário Soares destacou-se desde cedo na política. Ainda como estudante universitário (licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas em 1951 e em Direito em 1957), foi secretário da Comissão Central da Candidatura do General Norton de Matos à Presidência da República, em 1949, e estaria 11 anos depois na Comissão da Candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República.

Fez parte de vários movimentos de oposição à ditadura do Estado Novo, o que lhe valeu ser preso 12 vezes pela PIDE. Cumpriu quase três anos de prisão e foi na cadeia, em 1949, que casou com Maria de Jesus Barroso. Foi deportado para São Tomé em 1968 e dois anos depois obrigado a exilar-se em França.

Foi no exílio que se tornou um dos fundadores do Partido Socialista, em 1973, e assumiu o cargo de secretário-geral dos socialistas durante praticamente 13 anos. Regressou a Portugal três dias depois da revolução de 25 de Abril de 1974 para uma intensa atividade política, que o levou a ser o pilar da democracia portuguesa. Graças à vitória do PS nas eleições de 1976, torna-se primeiro-ministro, liderando o I Governo Constitucional (entre 1976 e 1977) e o II (1978). Voltaria a chefiar o Governo, pela terceira vez entre 1983 e 1985, no chamado Bloco Central com o PSD – nestas passagens pelo Governo, conduziu Portugal à adesão à então Comunidade Económica Europeia.

As reações ao falecimento de Mário Soares foram múltiplas: o Presidente francês, François Hollande, foi um dos primeiros líderes internacionais a lamentar a sua morte. Em comunicado, a Presidência francesa escreve que “com o desaparecimento de Mário Soares, a democracia portuguesa perdeu um dos seus heróis, a Europa um dos seus grandes líderes e a França, que o acolheu no exílio durante a ditadura de Salazar, um amigo de sempre”. O Presidente do Brasil, Michel Temer, escreve na rede social Twitter que “o mundo perdeu hoje um estadista e um defensor da democracia e da liberdade”. Temer classifica Soares como uma “figura-chave do Portugal moderno, amigo do Brasil” e endereça os sentimentos “à família e ao povo português”.

Mário Soares cruzou a segunda metade do século XX e com ela todas as grandes derivas históricas: o fim do colonialismo, a construção europeia, a queda do muro de Berlim, o fim da guerra fria e a primeira guerra do Iraque… Ele será sempre lembrado como o “pai” da democracia em Portugal.

Mariana Ferreira

Fonte: dn.pt

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