O embaixador Francisco Ribeiro Telles diz ter vontade de ver a CPLP mais próxima das pessoas.
O atual secretário-geral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer reforçar a língua portuguesa como língua de uso corrente nos países africanos.
«Nos contactos que tenho mantido com as autoridades da Guiné Equatorial sinto uma vontade que o português possa vir a ser cada vez mais uma língua presente no país. Ainda recentemente houve um acordo entre o Instituto Camões e a Guiné Equatorial para a criação de um eleitorado português em Malabo [a capital]. Isso são sinais importantes», disse Francisco Ribeiro Telles em entrevista à rádio TSF.
O embaixador Francisco Ribeiro Telles assumiu também a vontade de ver a CPLP mais próxima das pessoas, o que não tem acontecido.
«Não há falta de empatia, mas a CPLP esteve concentrada em vários dossiês importantes que tinham a ver, sobretudo, com questões diplomáticas. Eu lembro a importância que a CPLP teve para a questão de Timor-Leste, que muita gente talvez não se tenha apercebido. Mesmo para a eleição do próprio engenheiro António Guterres, a concertação que houve a nível da CPLP foi importante. A esse nível a CPLP tem funcionado bem. Agora, do que se trata é de darmos um salto no sentido em que as pessoas pensem que a CPLP também lhes é útil para o dia-a-dia», afirmou.
Vues : 53