Pela primeira vez em dezasseis anos, um país foi premiado onde costumava apenas ser eleita uma personalidade. O ministro português qualifica esta recompensa de “prestigiante” pois, segundo o presidente do sindicato, Portugal merecia efetivamente este prémio por ser um país exemplar e por ter um avanço enorme na área ambiental ao contrário dos outros países europeus.
A associação francesa, ligada a muitas mais empresas deste setor através o mundo inteiro, escolheu Portugal por este ter um plano bastante ambicioso relativamente à política de transição energética. De facto, o país tem metas bem definidas em relação à neutralidade carbónica (um dos objetivos principais é de atingi-la em 2050), mas também em vista do aumento das fontes renováveis usadas para a produção de eletricidade e, do mesmo modo, para a regulação do consumo de energias. Note-se que desde 2005 Portugal já reduziu de mais de 20% as emissões de gases com efeitos de estufa e que chegou a ter, em 2017, mais de metade da eletricidade produzida através de fontes renováveis.
Esta notícia é extremamente positiva para Portugal num aspeto económico, pois além dos benefícios ambientais, provavelmente levará à criação de novos empregos, e do mesmo modo, à obtenção de novas riquezas.
Além disso, como foi explicado pelo ministro do ambiente e da transição energética : os portugueses conheceram de facto problemas tais como os fogos ou a seca, o que permite-lhes ter, mais facilmente, um olhar diferente sobre o impacto do clima.
Do mesmo modo, com 80% da população implicada, é um dos povos mais preocupados com as alterações climáticas, mas também com o futuro. Pode ser uma fonte de orgulho : Portugal é atualmente visto como um verdadeiro exemplo : não só se estabilizou, reduzindo o défice e a dívida pública, mas continua também em evolução constante, ultrapassando os seus vizinhos em áreas provavelmente primordiais para o futuro, o que poderá até, hipoteticamente, oferecer ao país mais notoriedade na Europa.
Cindy Pinheiro
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