A residência tem duas fases, com uma duração total de um mês:
O programa Cine Cerca destina-se a argumentistas, realizadores e outros profissionais do cinema:
Não há nenhum limite de idade para a apresentação de candidaturas.
A residência oferece um espaço de trabalho privilegiado, longe das obrigações do dia a dia, propício à criação. Propõe também uma avaliação e um acompanhamento personalizado de cada projeto.
Além disso, poderá também proporcionar encontros e oportunidades de colaboração entre profissionais do cinema, franceses, portugueses e internacionais, assim como acordos de coprodução e de difusão cinematográfica, nomeadamente durante o festival de cinema IndieLisboa em Portugal.
A residência é completamente gratuita.
Le Château de la Napoule está posicionado em frente do mar, a 7 kilómetros da cidade de Cannes.
La Napoule Art Foundation é uma fundação sem fins lucrativos, criada em 1951 por Marie Clews na memória do seu marido, Henry Clews. O casal passou 17 anos a reabilitar o Château de La Napoule, uma antiga fortaleza medieval que abriga, hoje em dia, a coleção de esculturas de Henry Clews (1876-1937). O Château de La Napoule recebe numerosos projetos artísticos internacionais, ao longo do ano inteiro, e realiza residências artísticas há trinta anos.
À imagem de uma pequena Villa Médicis, o Château de la Napoule oferece aos criadores um ambiente de trabalho excepcional, propicio à pesquisa, criação e inspiração.
A Casa da Cerca é um local carregado de história, situado no topo da cidade de Almada, na margem esquerda do rio Tejo, que oferece aos residentes um espaço de trabalho ideal.
Esta residência senhorial do século XVII foi palácio de verão de famílias nobres, ao longo de séculos, antes de ser abandonada logo após a Revolução dos Cravos, em 1974.
Desde 1989, a Casa da Cerca é simultaneamente um centro de arte contemporânea e um centro de documentação e de investigação. É um local aberto ao público que acolhe exposições, concertos, espetáculos e oficinas, que dão conta da vitalidade da arte contemporânea em Portugal.
Os projetos beneficiam de um acompanhamento personalizado em cada período de residência (início de fevereiro e final de abril de 2021).
Profissionais do cinema, lusófonos e francófonos, irão avaliar as qualidades e as fragilidades dos projetos, sugerindo novos eixos de desenvolvimento. Também irão propor eventuais colaborações e pôr os residentes em contacto com profissionais da indústria cinematográfica em França e em Portugal.
O segundo período de residência está associado ao festival de cinema IndieLisboa (de 29 de abril a 9 de maio de 2021).
Todos os anos, ao longo de 11 dias, o Festival Internacional IndieLisboa apresenta cerca de 250 filmes de todos os géneros cinematográficos, acolhendo mais de 30 000 espetadores e mais de 400 profissionais.
Organizado desde 2004 pela associação cultural IndieLisboa, o festival goza de uma sólida reputação internacional e é, hoje em dia, o maior festival de cinema independente em Portugal.
Com as iniciativas Portugal Film e Lisbon Screenings, o festival beneficia de duas poderosas ferramentas de promoção do cinema português, tanto no plano nacional como internacional.
Atriz de formação, Cristèle Alves Meira começou pela encenação teatral. Encenou Os Negros, Splendid’s, de Genet, e Venus, de Suzan-Lori Parks, para o teatro Athénée-Louis Jouvet.
Realizou um documentário em Cabo Verde, Som & Morabeza (52’), no qual questiona a problemática da imigração nos meios lusófonos em África, através da música, e, a seguir, Born in Luanda (26’), sob o prisma da juventude angolana, para tratar das suas realidades sociais.
Realizou também duas curtas-metragens de ficção, um filme de verão e um filme de inverno, na aldeia da sua mãe em Trás-os-Montes: Sol Branco (selecionado para os festivais Premiers Plans Angers, Entrevues Belfort, Côté Court Pantin, etc.) e Campo de Víboras, selecionado, entre outros, para a Semana da Crítica, o Festival IndieLisboa (vencedor do Prémio Novo Talento) e para o festival de curta-metragen de Clermont-Ferrand. A sua terceira curta-metragem, Invisível Herói, foi apresentada na Semana da Crítica, no IndieLisboa’19 (Prémio Árvore da Vida para Melhor Filme Português) assim que em Clermont-Ferrand (Prémio do Melhor Filme Europeu). A sua última curta-metragem, Tchau-tchau, está em fase de montagem.
Atualmente, Cristèle prepara a sua primeira longa-metragem, intitulada Bruxas.
Realizou cinco curtas-metragens seguidas de duas longas-metragens, com distribuição comercial em França. New Territories e Isola foram ambas apresentadas na Festa do Cinema Francês em Portugal.
Leitora e consultora de argumentos para o Studio Canal+, o CNC e a associação Moulin d’Andé, Fabianny tem muita experiência em acompanhar processos de escrita.
Presidente da ACID em França até 2018, Fabianny Deschamps é sensível às questões políticas do cinema independente, da ação cultural e da educação de públicos.
Organizou, junto com a APR, o ACID TRIP #2: um focus sobre o cinema português aquando da edição 2018 do Festival de Cannes e fez parte do júri da competição nacional do IndieLisboa em 2018.
Os projetos têm de ser enviados até 31 de outubro de 2020 para: contact@cinecerca.com
Todos os elementos do dossier devem ser enviados num PDF único, que não deve exceder 20 páginas:
Um júri composto por profissionais do cinema, francês e português, encarrega-se de selecionar os projetos:
Clémentine Mourão-Ferreira (produtora, SO-CLE), Ana Maria Gomes (realizadora), Miguel Moraes Cabral (diretor de som, realizador).
Para a temporada 2020/2021 serão escolhidos quatro residentes.
Os projetos selecionados serão divulgados a 30 de novembro de 2020.
Article publié sur le site Cine Cerca.
Mais informações : http://cinecerca.com/1991-2/
Communication
Cap Magellan
communication@capmagellan.org
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