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Santo António e a ideia de movimento

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Santo António é um santo conhecido em Portugal não só pela sua santidade, como também pelas festas populares em sua honra. O dia 13 de junho é um dia essencial na cultura portuguesa, pois é o dia da sua comemoração que se tornou atualmente no dia dos namorados. Nesta ocasião, estes oferecem-se vasos de basílico ornados de cravos – a flor simbólica da revolução dos Cravos de 1974 – de papel acompanhados de pequenas bandeirolas nas quais estão inscritas quadras populares. Esta festas foram fonte de inspiração para os realizadores portugueses João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata.

Por ocasião do Festival d’Automne de Paris, o Centro Pompidou organiza uma retrospetiva dos filmes de João Pedro Rodrigues dando maior destaque à sua curta-metragemManhã de Santo António (2012), a qual deu origem em 2013 à criação de uma instalação conjunta com João Rui Guerra da Mata. Depois de ter sido exibida no Mimesis Arte Museum de Coreia do Sul e no Radcliffe Institute dos Estados Unidos, a instalação Santo António será exibida pela primeira vez em França de 25 de novembro a 2 de janeiro de 2017.

Esta instalação inspira-se na curta-metragem Manhã de Santo António. De madrugada, depois das festas populares, quarenta jovens saem do metro em Alvalade. Avançam como zombies pela Praça de Alvalade onde se encontra uma imensa estátua de Santo António. Os percursos dos jovens são distintos, mas todos têm como ponto de partida a estátua. O filme propõe uma reflexão sobre a ideia de movimento, a forma de andar das pessoas acentuando a repetição coreográfica do movimento. A instalação explora justamente esse lado de repetição através de uma torre de imagens ideada a partir da reflexão do cineasta sobre a cidade e os seus moradores, assim que a arquitetura e os corpos.

No interior da torre, a projeção de imagens sobre as quatro paredes suscita um sentimento de encerramento e de claustrofobia. A projeção contínua das imagens dá-nos a oportunidade de partilhar a errância dos jovens caminhando sem rumo pelas ruas duma cidade longínqua. Segundo João Pedro Rodrigues, Manhã de Santo António é o mais arquitetural de todos os seus filmes. Foi essa a razão que o levou a decliná-lo numa instalação. Os percursos das personagens efetuam-se em linha recta, como os raios dum círculo. Observam-se as personagens desde um ponto de vista em altura, com planos em plongée, porque trata-se do ponto de vista da estátua de Santo António, situada no centro da cidade.

Esta instalação é a ocasião idónea de descobrir o trabalho fílmico e arquitetónico de dois grandes realizadores portugueses. O uso de elementos da cultura popular, ou melhor dito a desconstrução desses elementos, e a miscelânea de emoções torna ainda mais interessante a exploração da cidade de Lisboa. Visitar esta instalação é tornar-se num dos protagonistas do filme, caso contrário, aqui fica um aviso de Fernando Pessoa: « No baile em que dançam todos. Alguém fica sem dançar. Melhor é não ir ao baile. Do que estar lá sem estar.»

 

Entrada livre

Centre Pompidou

Place Georges-Pompidou

75004 Paris

 

Patricia Cabeço

Fontes : www.artecapital.net , cronicas-portuguesas.blogspot.fr, www.post-editions.fr

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