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O arquipélago da Madeira composto por quatro ilhas, situado ao largo de Marrocos, no Oceano Atlântico, é uma região autónoma de Portugal desde 1976. Ela possui seu próprio governo e é relativamente independente da metrópole. A ilha vulcânica de Madeira inclui o turismo de luxo, mas também um tipo de turismo que respeita mais a natureza e que permite descobrir a incrível biodiversidade da ilha, o turismo ecológico.
O parque natural de Madeira, criado em 1982, protege ⅔ do território da ilha e contém espécies protegidas terrestres e marítimas bem definidas. Além disso, o combate principal dos dirigentes da ilha é lutar contra o aquecimento global. Em efeito, a ilha é vulnerável por causa dos diferentes impactos climáticos, da redução das precipitações e do aumento do nível do mar.
Em 2002, houve o Plano de Ordenamento Turístico (P.O.T) cujo objetivo era regular a expansão turística na ilha afim de melhorar o conforto de todos (madeirenses e turistas) e, proteger a fauna e a flora. Esse P.O.T também tem como objetivo proteger as numerosas reservas naturais limitando o número de camas com um máximo de 35 000 camas na ilha principal e 4 000 em Porto Santo, outra ilha do arquipélago.
Em relação a isso, o governo fez uma « estratégia de conservação do património geológico de Madeira » em 2015 e tomou medidas para proteger e valorizar o patrimônio geológico regional. Depois dessa decisão, o governo desenvolveu infraestruturas que permitem acolher os turistas sem colocar em perigo a biodiversidade do arquipélago. O governo de Madeira também tem o objetivo de ter uma tolerância 0 ao nível da poluição do mar. Para chegar neste ponto, Susana Prada criou a estratégia « MaRaM » que evite a poluição do mar.
O arquipélago de Madeira, embora não tenha muitas praias, é composto por numerosas piscinas naturais e a incrível reserva natural de Garajau. É possível descobrir na Madeira a vida selvagem marinha e principalmente peixes tais como a garoupa, símbolo turístico da reserva. No sul do arquipélago, nas Ilhas Desertas é possível ir ao último refúgio do Atlântico do monge selo, o selo o mais raro do mundo. Graças a excursões de barcos é possível ver também na Madeira baleias, golfinhos, cachalotes, tartaruga-marinha-comum e vários outras espécies.
Madeira tem a maior floresta primitiva chamada Laurissilva. Esta floresta foi colocada no Património Natural da Humanidade pelo UNESCO em 1999. É possível encontrar muitas espécies diferentes e raras de aves como o pombo-da-Madeira, símbolo da ilha, a estrelinha-de-cabeça-listada ou a freira-da-Madeira, uma ave marinha muito ameaçada no mundo e que existe exclusivamente no arquipélago. Também pode se ver em Madeira as especiais raras de oleandros e uma espécie de orquídea única no mundo.
Ao nível da agricultura, Madeira tem uma mestiçagem vegetal importante com a cultura de bananas, de cana de açúcar, vinho, cereais como milho ou trigo e frutas tropicais. Para comer produtos locais, é possível ir à feira de Funchal quarta-feira de manhã. Em vários restaurantes da ilha pratos vegetarianos estão também disponíveis.
Por fim, o arquipélago de Madeira é constituído por uma paisagem incrível que permite aos caminhantes descobrir a ilha de pé. Montanhas altíssimas que as vezes dominem as nuvens e uma costa moldada pela erosão do mar. As numerosas trilhas da ilha são chamadas “levadas”, antigos canais de irrigação que hoje em dia estão utilizadas por caminhantes. Madeira conta 1 500 km de levadas. A « Levada das 25 fontes » é uma trilha de 10 km por exemplo, a “Verada da Encumeada” de 11 km ou a “Verada do Pico Ruivo” de 5 km e que permite subir até 1862 m. Madeira é o paraíso do caminhante.
Laura Rivera
Série de Tribunes écrites par les étudiants de l’Université Lumière Lyon 2
capmag@capmagellan.org