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8 janvier 2021A COVID-19 é uma pandemia que teve consequências desastrosas em todo o mundo. Este vírus afetou todos os setores económicos de todos os países e particularmente o turismo.
Como ele comprometeu o movimento das pessoas, obrigando-os a ficar em casa, o setor do turismo sofreu e continua ainda hoje a sofrer. Portugal é um país que vive de turismo, e é um dos países mais visitados da Europa. E esta pandemia surgiu logo no início nos meses de março e abril quando a Europa era o seu epicentro. Muitas pessoas tiveram medo de viajar ao velho continente e então adiaram ou anularam as suas viagens, o que teve como consequência um desastre para a economia turística europeia.
Depois de um confinamento de cerca de dois meses, Portugal teve de impor medidas para que todas as pessoas que entrassem no território português não contaminassem e não fossem contaminadas pelo vírus. Antes de viajar a Portugal, é necessário verificar as modalidades para poder sair do seu país. Se viajar de avião, a sua temperatura vai ser controlada à chegada ao aeroporto, quer viaje para Portugal continental ou para os arquipélagos (Madeira e Açores), as autoridades de saúde portuguesas exigem o preenchimento de um formulário para conhecer os seus antecedentes. Também não se esqueça que se desejar viajar para a Madeira ou os Açores, deve apresentar um teste negativo feito 72 horas antes do voo. Se viajar de carro, verifique quais são as condições necessárias para atravessar cada país.
Se desejar viajar para Portugal este ano, fique a saber que só viajantes de determinados países estão autorizados a viajar ao pequeno estado ibérico. São eles os países que fazem parte da União Europeia, os países que estão associados ao espaço Schengen e outros 12 como Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Tailândia, Tunísia ou Uruguai. Se vier de algum destes países pode viajar em paz a Portugal, mas sempre respeitando as regras sanitárias.
Uma vez que chegar e se instalar para as suas férias em Portugal tem de saber que o país impôs regras que devem ser, imperativamente, respeitadas para o controlo do vírus. Antes de tudo, como em muitos outros estados europeus, a distanciação social e o uso de máscara são obrigatórios nos lugares públicos e fechados. Quanto aos outros setores turísticos aqui vão alguns exemplos:
Se você desejar ir a um café ou a um restaurante pode ir, não se esquecendo que eles fecham à 1 hora da madrugada.
As lojas e supermercados estão abertos, mas só deixam entrar um número limitado de pessoas. Por exemplo, pode encontrar uma pessoa na entrada dos supermercados a controlar as entradas e saídas, a desinfeção das mãos e o uso de máscara é, obviamente, obrigatório.
A nível fluvial, se desejar ir à praia, lago ou rio o acesso é autorizado respeitando uma distância correta, o uso de máscara neste caso não é obrigatório, mas aconselhado.
Se estava a pensar dar uma volta do norte ao sul do país, nenhuma restrição de movimentação o impede de fazer, no entanto, a condição de respeitar as regras sanitárias, continua sempre presente.
A resposta do turismo português foi então de reabrir todos os lugares turísticos para relançar o turismo nacional, todavia se desejamos poder continuar a viajar a Portugal temos de respeitar as regras sanitárias (distanciamento e máscara) porque assim poderemos mais cedo voltar ao normal.
A partir do mês de maio, depois dos confinamentos europeus, muitas pessoas voltaram a viajar a Portugal, que era naquela altura o exemplo europeu da gestão da crise sanitária, mas isso não chegou a combater o déficit causado pelo confinamento. Hoje a Europa está a enfrentar uma segunda vaga, e o turismo vai ser um dos setores mais afetados, o turismo português está então ainda a sofrer com as consequências da crise sanitária, e muitos especialistas dizem que vão ser necessários dez anos para que os países europeus se levantem desta crise. Então, para voltarmos o mais rapidamente possível às nossas vidas de antes, sejamos responsáveis e respeitemos as regras sanitárias.
Publicado no CAPMag de Janeiro de 2021
Hugo Cerqueira Gomes – Étudiant à l’Université
Lumière Lyon 2 – capmag@capmagellan.org