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31 août 2021São cerca de 50 000 aqueles que se aventuram a percorrer os dez itinerários que guiam a Santiago de Compostela, a cada ano, venham eles frequentemente de França, Itália, Alemanha, Portugal ou sejam habitantes de Espanha.
Os Caminhos de Santiago são os percursos dos peregrinos que se deslocam a Santiago de Compostela, tendo origem no século IX para adorar as relíquias do apóstolo Santiago Maior, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, cujo suposto sepulcro se encontra na catedral de Santiago de Compostela.
Para quem vem de Portugal, é o Caminho português de Santiago, também chamado de Caminho Central português, que leva à capital da Galiza, cujo centro histórico foi declarado Património da Humanidade da UNESCO.
Marcado desde Lisboa, da Igreja de Santiago e da Sé Catedral, até à praça do Obradoiro em Santiago de Compostela, o Caminho português percorre 625 km. Porém, o mais comum é optar por começar a caminhada no Porto, totalizando assim 240 km, em Valença do Minho, sendo uma distância de 120 Km, ou já em Espanha, na cidade de Tui, na fronteira com Portugal, pelo que a distância se reduz a 115 km.
Tui é a cidade mais perto de Santiago de Compostela de onde se pode partir para que a “Compostela” seja concedida. É o documento que certifica que a pessoa fez o Caminho por devoção, voto ou por piedade e consiste num pergaminho em latim emitido pelo Escritório do Peregrino de Santiago e que só é entregue a quem demonstrar, com a credencial de peregrino, ter concluído os 100 últimos quilómetros a pé ou a cavalo, ou os últimos 200 km de bicicleta. A credencial de peregrino pode ser solicitada aqui e deve ser carimbada no mínimo duas vezes por dia em estabelecimentos pelos quais o peregrino passa.
Atualmente as razões que movem os peregrinos já não são em larga escala religiosas, mas sobretudo culturais. Sejam elas quais forem, um aspeto é garantido: haverá um sentimento de orgulho e de realização pessoal em todos os que alcançaram a meta de Santiago de Compostela.
Texte: Eva Nizon Araújo