« Quilombos » au Brésil une histoire d’hier et d’aujourd’hui…
6 avril 2018Encontro com Criolo, voz do rap e do samba
13 avril 2018Dia 8 de abril, em Paris :
Perante largas dezenas de pessoas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, descerraram no dia 8 de abril uma placa comemorativa do centenário da Batalha de La Lys na ‘Avenue des Portugais’, em Paris
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, foram recebidos com aplausos e braços no ar, e o Presidente retirou a bandeira de Portugal, revelando a placa de mármore onde pode ler-se “Homenagem de Portugal aos Combatentes da Grande Guerra/Hommage du Portugal aux Combattants de la Grande Guerre”, com a legenda “Centenário/Centennaire” e a inscrição “Paris, 1918/2018”.
Depois de um pequeno discurso em francês, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “o essencial é homenagear os melhores de todos que se bateram há cem anos por Portugal e pela França” e sublinhou “a força” dos portugueses dentro e fora de Portugal.
Travada em 9 de abril de 1918, em plena Primeira Guerra Mundial, a Batalha de La Lys é considerada uma das mais mortíferas da história militar portuguesa, com mais de 7.000 baixas portuguesas entre mortos (400), feridos e prisioneiros (6.600).
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa deslocaram-se a França para as comemorações do centenário desta batalha e dirigiram-se também para o Arco do Triunfo para uma homenagem ao soldado desconhecido. Nas cerimánias de Paris estiveram presentes também oficiais franceses : Geneviève Darrieussecq, secretária de Estado jundo da Ministre des Armées, e Anne Hidalgo, presidente da Câmara municipal de Paris.
Dia 9 de abril :
Nesta segunda-feira 9 de Abril prosseguiram as comemorações da Batalha de La Lys. O presidente francês, Emmanuel Macron, e o português, Marcelo Rebelo de Sousa, estiveram entre outros lugares, no Cemitério Militar Português de Richebourg, no Norte da França.
Neste segunda dia de comemorações foram recordados os acontecimentos do dia 9 de abril de 1918 no norte da França, quando as tropas do Corpo Expedicionário Português combatiam do lado dos aliados e foram alvo de um ataque alemão que viria a ditar o fim da participação portuguesa na guerra. Aliás, La Lys marcou o fim da participação de Portugal na Grande Guerra.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, destacou numa intervenção, no Cemitério Militar Português de Richebourg, “a amizade entre Portugal e França“, recordando que nesse cemitério “estão perto de 2 000 soldados portugueses” que lutaram numa “guerra absurda” que, aos “olhos europeus” de hoje se apresenta como uma “guerra dolorosamente fratricida”.
Durante o acto comemorativo do centenário da Batalha de La Lys, cerimónia na qual participaram os presidentes de França e Portugal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa evocou essa batalha como tendo sido “o maior luto militar” português desde Alcácer Quibir.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, evocou, no centenário da Batalha de La Lys, em França, os soldados lusos que lutaram na primeira guerra mundial e falou na ameaça do terrorismo, que afectou um português no sul de França, a 23 de março. Renato Faria está a recuperar depois de ter sido baleado na cabeça no atentado de Carcassonne.
Quanto ao Primeiro-ministro, António Costa, evocou “a paz e a reconciliação entre os povos europeus”, na localidade de La Couture, no norte da França. Em frente ao Monumento aos Mortos portugueses, António Costa afirmou, em francês, que é preciso olhar para o futuro tendo em conta “os erros do passado” e lembrou que “os portugueses sofreram no corpo e na alma a violência” da Primeira Guerra Mundial.
Oficialmente as comemorações da Batalha de La Lys terminam a 10 de Abril.
Fontes : Cap Magellan, Diário de Notícias, RFI