Pour quelles élections un Portugais résident en France peut-il voter ?
8 septembre 2021À LA UNE AUJOURD’HUI : PORTRAIT D’AVRIA
8 septembre 2021As candidaturas ao ensino superior português já foram. Entre os passados dias 6 e 20 de agosto decorreram no site da DGES– Direção Geral do Ensino Superior, candidaturas que permitem aos jovens lusodescendentes de integrar as universidades públicas portuguesas.
Este ano, de forma a dar maior visibilidade a este contingente existente apenas na primeira fase do concurso nacional de candidaturas, a Cap Magellan, ao longo de todo o ano escolar 2020/2021, organizou diversas conferências em turmas de liceus franceses de première e terminal com o objetivo passar a informação aos mais interessados. Deste modo, graças a estes eventos que geraram uma notória maior autonomia dos alunos, o processo de candidatura dos mesmos ao ensino superior português foi sem dúvida mais simples em comparação ao ano passado.
A preparação do dossier não deixa de ser um verdadeiro “parcour du combatant” como tantos pais o afirmam! A verdade é que realizar a candidatura on-line é bastante simples, porém, reunir os documentos e comprovativos necessários à mesma torna-se complicado.
Vejamos juntos as três maiores dificuldades encontradas:
1.Certificado de Emigrante: Necessidade de anexar ao requerimento as 24 últimas “fiches de paye”.
Solução Sugerida: o mesmo pode ser substituído pelo comprovativo dos impostos, ou o certificado escolar do aluno nos últimos dois anos e o respetivo boletim de notas de cada semestre.
2. Obtenção da equivalência às provas de ingresso: A DGES pede apenas um comprovativo de autenticidade, tanto da equivalência das provas de ingresso (BAC), como do Comprovativo do curso e respetiva classificação. Estes poderiam ser emitidos por uma autoridade competente (Consular ou Embaixada) portuguesa do país estrangeiro.
O processo alternativo dos futuros candidatos a obterem estes documentos é a apostilha da Haia e, por conseguinte, o processo que se segue:
- Obtenção de “photocopies conformes” do boletim de notas do aluno de “Premiere” e “Terminal”, na “Marie” da zona de residência.
- Fazer uma marcação na “Cour d’Appel du Palais de Justice” da sua área de residência para pedir a Apostilha da Haia.
- Fazer um requerimento de equivalência à DGE – Direção geral de Educação- por correio, tendo em conta que o mesmo pode levar 30 dias a chegar ou deslocar-se a Portugal à escola secundária com um comprovativo de morada português para obter a equivalência na área de residência.
- Obter a respetiva tradução dos documentos acima mencionados e autenticá-los.
3. Equivalência às provas de ingresso:
A recomendação da Cap Magellan é fazer todas as provas de ingresso no país estrangeiro e em seguida pedir a equivalência. razões desta recomendação:
- O aluno está mais habituado a esse sistema de ensino;
- O aluno tem, frequentemente, um maior domínio da língua tendo em conta que é a língua na qual realizou os seus estudos;
- O aluno é preparado para realizar essas provas.
No entanto, nem todas as provas de ingresso têm uma equivalente em França. O mesmo acontece por essa prova não existir em no país de origem e nesse caso o futuro candidato tem a oportunidade de realizar a prova em Portugal e em português, o que pode ser uma desvantagem para o aluno tendo em conta os pontos acima mencionados.
Porém, a maior dificuldade encontrada na candidatura ao ensino superior português é o facto de as provas em Portugal decorrerem ao mesmo tempo que as provas em França, não podendo o aluno estar em dois países ao mesmo tempo.
Solução sugerida: o aluno inscrever-se na prova e poder realizá-la no consulado português da área de residência.
Mais informações acerca do Contingente Especial
Mais informações acerca do LusoSup
Alexandra Rosa