Este ano, de forma a dar maior visibilidade a este contingente existente apenas na primeira fase do concurso nacional de candidaturas, a Cap Magellan, ao longo de todo o ano escolar 2020/2021, organizou diversas conferências em turmas de liceus franceses de première e terminal com o objetivo passar a informação aos mais interessados. Deste modo, graças a estes eventos que geraram uma notória maior autonomia dos alunos, o processo de candidatura dos mesmos ao ensino superior português foi sem dúvida mais simples em comparação ao ano passado.
A preparação do dossier não deixa de ser um verdadeiro “parcour du combatant” como tantos pais o afirmam! A verdade é que realizar a candidatura on-line é bastante simples, porém, reunir os documentos e comprovativos necessários à mesma torna-se complicado.
Vejamos juntos as três maiores dificuldades encontradas:
1.Certificado de Emigrante: Necessidade de anexar ao requerimento as 24 últimas “fiches de paye”.
Solução Sugerida: o mesmo pode ser substituído pelo comprovativo dos impostos, ou o certificado escolar do aluno nos últimos dois anos e o respetivo boletim de notas de cada semestre.
2. Obtenção da equivalência às provas de ingresso: A DGES pede apenas um comprovativo de autenticidade, tanto da equivalência das provas de ingresso (BAC), como do Comprovativo do curso e respetiva classificação. Estes poderiam ser emitidos por uma autoridade competente (Consular ou Embaixada) portuguesa do país estrangeiro.
O processo alternativo dos futuros candidatos a obterem estes documentos é a apostilha da Haia e, por conseguinte, o processo que se segue:
3. Equivalência às provas de ingresso:
A recomendação da Cap Magellan é fazer todas as provas de ingresso no país estrangeiro e em seguida pedir a equivalência. razões desta recomendação:
No entanto, nem todas as provas de ingresso têm uma equivalente em França. O mesmo acontece por essa prova não existir em no país de origem e nesse caso o futuro candidato tem a oportunidade de realizar a prova em Portugal e em português, o que pode ser uma desvantagem para o aluno tendo em conta os pontos acima mencionados.
Porém, a maior dificuldade encontrada na candidatura ao ensino superior português é o facto de as provas em Portugal decorrerem ao mesmo tempo que as provas em França, não podendo o aluno estar em dois países ao mesmo tempo.
Solução sugerida: o aluno inscrever-se na prova e poder realizá-la no consulado português da área de residência.
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Alexandra Rosa