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Encontro com Sofia Lisboa

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Sofia Lisboa nasceu em França em 1977 e cresceu numa dupla cultura, visto que em 1988 regressou a Portugal. Aos 18 anos, iniciou a sua carreira musical no grupo Silence 4. Lutadora, em 2014 venceu uma leucemia e desde então, vive para ajudar os outros.

 

Cap Magellan: Esteve no passado mês de outubro em Paris para dar um concerto na Gala da Cap Magellan. O que significa para si a palavra «lusofonia»?

Sofia Lisboa: Para mim, significa o coração dividido em dois. Nasci em França e apesar de ter voltado muito jovem para Portugal, ainda estou muito agarrada a tudo o que eu vivi aí. Ter voltado em outubro e ser recebida como fui recebida, é simplesmente fantástico e é muito emotivo.

CM: Iniciou a sua carreira musical com os Silence 4 enquanto era estudante da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Qual foi a razão que a levou a escolher a música?

SL: Na verdade, comecei a cantarolar, digamos assim, desde muito pequenina com a minha irmã. Na adolescência, quando viemos para Portugal, tinha uma guitarra e cantávamos a duas vozes em pequenas reuniões de amigos. Depois, começámos a fazer algumas festinhas e foi aí que o David Fonseca dos Silence 4 me conheceu e me convidou para a música. Acabou por ser uma escolha natural. O que não foi natural foi realmente o sucesso repentino da banda que me obrigou a não poder conciliar com os estudos e a dedicar-me totalmente à música.

CM: Publicou em 2014 o livro Nunca desistas de viver no qual contou o seu combate contra a leucemia. Que mensagem deixaria às pessoas que estão a sofrer uma doença oncológica e aos seus familiares?

SL: Temos que acreditar que vamos estar do lado dos vencedores. Sozinha não fiz nada, tive realmente um exército inteiro de ajuda, quer sejam os profissionais de saúde, quer seja a família e os amigos. No meu livro, não falo só do cancro, falo da minha infância em França, da minha experiência nos Silence 4 que foi maravilhosa e obviamente da doença, mas falo também das relações. No livro, sente-se o quão importante ter sido imigrante foi para mim. Deixa marcas, sentimos que temos duas pátrias.

CM: Mantém algum contacto com a França?

SL: Sempre que eu posso. Com a Cap Magellan, foi o caso, revi pessoas com quem  estive há quinze-vinte anos a cantar no Divan du Monde. Acho que os Lusófonos, as pessoas que foram imigrantes ou que ainda são, têm uma ligação inexplicável. Somos especiais, temos uns valores diferentes, porque os nossos pais imigrantes foram pessoas que trabalhavam muito. O objetivo era um dia voltar à pátria ou pelo menos que os filhos não tivessem uma vida tão dura.

CM: Disse em algumas entrevistas que hoje é uma pessoa com novos planos. Quais são esses planos?

SL: Quando passamos por uma doença destas, ficamos muito mais virados para os outros, estamos com uma dívida interior muito grande e queremos retribuir de alguma forma. Portanto, os meus planos agora são todos virados para causas humanitárias, sobretudo ligadas ao cancro. É bom pensar em prevenção, em como ajudar as pessoas que não têm tantas possibilidades, porque no fundo no meio disto tudo, fui uma abençoada. Faço palestras cá em Portugal nas escolas para sensibilizar as pessoas e sempre que me pedem ajuda para alguma coisa, cá estou eu.

Agradecemos a disponibilidade e simpatia de Sofia Lisboa e convidamos os nossos leitores a descobrirem o seu livro “Nunca desistas de viver”.

 

Patrícia Cabeço

Crédit photo : Paulo-Castanheira

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