Sécur’Été 2022 sur les aires de service des Vérités sur la RCEA et Bordeaux-Cestas les 23 et 24 juillet
15 juillet 2022Campagne Sécur’Été 2022
2 août 2022Três sortudas da equipagem da Cap Magellan tiveram a oportunidade de entrevistar Pedro Abrunhosa, cuja digressão musical passará pela emblemática sala La Cigale em Paris, dia 23 de outubro, para um concerto que se anuncia memorável 😉 Foi a ocasião de evocar recordações bonitas vividas com a Cap Magellan e de relembrar também o carinho que sempre testemunhou à capital francesa e aos lusodescendentes.
Cap Magellan : Pedro, que felicidade encontrar-te de novo ! Vais atuar em Paris dia 23 de outubro na sala de La Cigale. Sabemos que tens uma ligação muito singular com a França, com a música e com a língua francesa… Tu parles même français ! O que significa para ti cantar em Paris ?
Pedro Abrunhosa : Em primeiro lugar, Paris é uma cidade inundada de música, de pensamento, de literatura, e de arte. De Paris, sai tudo que seja grande movimentação artística, desde a idade das luzes, digamos assim. Ir a Paris num contexto artístico é sempre um privilégio, ou ir assistir a um espetáculo, ou ir visitar um museu. Neste caso, fazer um espetáculo nessa cidade já traz um valor acrescido, é sempre mais emocionante tocar em Paris do que tocar na maior parte das cidades europeias. Por outro lado, eu tenho uma relação com a cidade já bastante antiga de viajar muito.
Quando eu escrevi o disco “Viagens”, foi inspirado das minhas muitas viagens, sobretudo as que começavam em Paris. Elas não passavam por Paris, elas começavam em Paris. Eu fazia sempre Porto-Paris de comboio… demorávamos 3 dias ! Na altura, não havia low-cost, era uma viagem muito penosa. Era a viagem que faziam os imigrantes. Eu ia nos compartimentos, nos comboios, com os meus compatriotas, e enquanto eles iam para uma vida muito dura de trabalho, eu ia geralmente passar férias. Depois, comecei a fazer trabalhos temporários em França, a trabalhar nas quintas, a apanhar laranjas, uvas, a pisar vinho… Mas partia sempre de Paris, de Austerlitz ou da Gare du Nord. Era de Paris que partia para o mundo. Depois, toquei no Zénith, no La Coupole, no Olympia várias vezes… E agora, pela primeira vez, vamos estrear o La Cigale. É uma espécie de abraço ao fim destes anos todos, a um sítio que é uma espécie de casa, não é ? Uma casa cultural ! Recordo-me muito bem no meu concerto no Zénith, em 1997, organizado pela Cap Magellan…
Cap Magellan : E nós também !!!
Pedro Abrunhosa : Já lá vão alguns anos ! Também tinha dado uma conferência na FNAC Les Halles se não me engano… e foi muito interessante porque, para além de tudo, houve uma grande parte de comunidade portuguesa que foi ao espetáculo, mas também foram muitos franceses, porque a música que eu faço é uma música que faz parte de um contexto de música contemporânea. Portugal está a dialogar com a pop universal apesar de ser em português. A nossa língua não pode ser menorizadora para nós, e foi muito interessante ver os franceses virem aos espetáculos graças à música. Nessa altura, a música que circulava muito nas comunidades portuguesas, era a música mais popular. E pela primeira vez, há um certo orgulho da pop portuguesa e dos adolescentes portugueses que levam os seus namorados e namoradas ao espetáculo com um orgulho de um tipo de canção que se faz, que também tinha impacto em França. E lembro-me que “Se eu fosse um dia o teu olhar” rodava na rádio NRJ aí em Paris precisamente. E, portanto, este regresso a Paris é um concerto muito esperado por mim, e pelo o meu público. As minhas atuações em Paris são sempre muito emotivas.
Cap Magellan : Falaste do carinho que sentes aqui. Em outubro, também vais atuar na Bélgica e no Luxemburgo, e em novembro, na Grã-Bretanha, pais onde reside uma grande comunidade portuguesa. A diáspora tem um carinho especial pelo teu trabalho, pelas razões que explicaste e também pelo histórico que temos com a tua música. Um dos teus recentes sucessos “Para os braços da minha mãe” toca inevitavelmente o coração de quem vive fora. Como te veio a inspiração para escrever essa música?
Pedro Abrunhosa : Esta música foi movida por vocês. Por vocês e pela geração que vos precedeu. Porque tudo o que é preciso fazer, a coragem que é preciso ter para sair do país…. Aliás, nessa música eu tenho uma frase que eu acho que diz tudo. Há frases, nas minhas músicas, que simbolizam um disco. Por exemplo, no “Tudo o que eu te dou”, a frase mais importante para mim, é : “mata-me de amor, dá-me liberdade”. Qualquer pessoa que ama tem que matar o outro de amor, e simultaneamente, dar-lhe liberdade. Isso é que é amor. E essa frase simboliza viagens. No “Para os braços da minha mãe”, há uma frase que simboliza o disco todo, e todos os discos para a frente. Simboliza sobre tudo a comunidade portuguesa no mundo : “Ninguém sai de onde tem paz”. É a frase que me motiva a escrever esta música. Quando eu começo a perceber que, em 2006-2007, começa a haver um novo fluxo de migração para França, Luxemburgo, Bélgica, Londres… Isto reativa uma memória que eu tinha do Portugal que tinha de sair de onde tinha paz. Portanto, as pessoas não saem de Portugal por livre vontade, elas saem de Portugal porque são obrigadas a buscar condições de vida num sítio melhor. Isto no século XXI, é de pensarmos sobre isso. E portanto, a minha admiração profunda pela atitude de cidadão e de família. Porque a maior parte dessas famílias saem muitas vezes deixando para traz toda a gente, mas mesmo que levem as famílias consigo, não deixa de ser angustiante. É toda uma adaptação que é feita. A nossa geração dos anos 1960 e 70, que foi à conquista do mundo, é uma geração que eu admiro imenso. Eu não sei se teria a coragem de fazer isso. E a última geração, que imigra em 2008, eu acho que temos de fazer tudo para evitar que volte a acontecer.
Cap Magellan : Nós, enquanto “lusodescendentes” e “lusodependentes”, temos muito orgulho em ser portugueses e por vezes, acaba por ser difícil explicar o nosso amor por Portugal aos franceses, mas também aos portugueses, que vivem em Portugal. Há em alguns de nós o sentimento de não se poder sentir nem completamente francês, nem completamente português. O que dirias a um jovem lusodescendente que vive fora de Portugal e que sente esta contradição?
Pedro Abrunhosa : Essa contradição é legítima. Sobretudo quando em Portugal houve durante muito tempo uma certa hostilização ao imigrante. E isso contribuiu para que os imigrantes se sentissem divididos entre, afinal “o país que eu amo não me ama”, e este sentimento é um sentimento absolutamente legítimo de quem partiu porque o país não tinha condições, partiu para um sítio diferente, onde trabalhou penosamente para ganhar a vida. Depois, voltou para Portugal, ou reinveste em Portugal e nem sempre foi bem recebido. Sobretudo pelas élites. Para já, vocês são simultaneamente portugueses e franceses. E eu gostava muito de ser !
Eu sou francófono, a minha língua materna é o português… mas há ali uma língua materna, e outra que é o francês. J’ai été élevé par une nanny française ! E, portanto, gostaria de ser também francês, tenho um grande respeito pela língua francesa. Apesar de tudo, eu sei que nós portugueses temos uma relação com a França histórica, de alguns conflitos. Mas temos a obrigação de fazer ver aos nossos conterrâneos franceses, e aos nossos colegas franceses, que Portugal é um país com uma profunda capacidade histórica, de luta pela liberdade, de luta por condições que eles próprios passaram por isso. E nós conhecemos o chauvinismo francês… mas nós temos também o orgulho português. Temos de explicar isso aos franceses : “Oui, on peut être aussi chauvins, nous, les portugais”. Também podemos marcar isso vincadamente e sabem como é que se marca isso, uma das grandes razões? É através da força cultural.
É por isso que é muito importante este espetáculo e que eu mencionei o concerto do Zénith em 1997 : foi mostrar aos franceses que Portugal tem música pop/rock de qualidade, que pode competir com a música pop/rock francesa. Vou dar uma metáfora na música e no futebol : apesar de tudo, o Cristiano Ronaldo veio mostrar ao mundo que… primeiro, Portugal é também um país de homens bonitos ! (risos). Depois, que é um país de pessoas competentes, trabalhadoras e orgulhosas… às vezes, arrogantes. Porque às vezes, tem que ser. E um exemplo quase típico é o Mourinho, com grandes resultados… aquela postura do Mourinho não é típica em Portugal, mas eu adoro aquela postura porque é como dizer aos ingleses (e agora aos italianos) “Hey, get back ! Não me provoques estás a ver, porque eu sei o que estou a fazer”. Esta coisa do “Eu sei o que estou a fazer” – os franceses têm a mania que sabem sempre o que estão a fazer – nós, de facto, sabemos o que estamos a fazer. É por isso que vocês, lusodescendentes, têm toda a razão em ter esta dicotomia. Vocês têm o pé num país e no outro, e são países extraordinários de um ponto de vista cultural. Portanto, essa reconciliação entre os dois espíritos faz-me a mim dizer-vos : “Em Portugal, sejam portugueses com todo o orgulho e em França sejam franceses e portugueses com todo o orgulho”.
Cap Magellan : Sabemos que alguns dos que te rodeiam, como o Cláudio Souto, acompanham-te nessa viagem musical há décadas. Por outro lado, a banda que te acompanhava, os “Bandemónio”, era exclusivamente constituída por alunos teus da Escola do Jazz que fundaste no Porto. Agora são os Comité Caviar. Como é que escolhes os teus companheiros de música ?
Pedro Abrunhosa : Os Bandemónio eram, de facto, os meus alunos, é verdade. E, com os Bandemónio estive em França várias vezes, mas agora vou com os Comité Caviar da qual faz parte o Cláudio Souto. O Cláudio Souto era meu aluno, de facto. É o único que passa dos Bandemónio para os Comité Caviar. E eu escolho os meus músicos através da competência. O Cláudio Souto está neste grupo porque é um grande músico. Todos os músicos que me acompanham são escolhidos a dedo por serem os melhores das suas áreas : pessoas com muita energia, muita qualidade, muito rigor, e é por isso que o meu espetáculo vai desde a festa e a celebração até uma certa contemplação interior. Porque a música, a arte, também precisa de momento de silêncio, de reflexão. Há alturas em que eu estou no palco, sozinho, ao piano, e em que a multidão de 10 000, 20 000, 50 000 pessoas, faz silêncio a meio do espetáculo para ouvir uma canção ao piano, sozinho. E esse momento é quase religioso. E por outro lado, quando eu estou com os Comité Caviar, há uma festividade, há uma alegria, uma explosão que só pode acontecer porque todos eles trabalham com um enorme respeito uns pelos outros. Fazer música com um grupo é como pôr peças de mecânica a funcionarem ao mesmo tempo. Nenhuma das peças pode tomar o lugar da outra. Nenhuma peça pode andar mais depressa do que a outra.
Cap Magellan : Não podíamos deixar de comentar o teu dueto com a Carla Bruni, cantora e antiga Primeira dama em França, no teu último álbum. Como ocorreu esse encontro musical ?
Pedro Abrunhosa : Para já, aconteceu em Paris, fomos gravar ao Guillaume Tell Studio, no Bois de Boulogne. Foi muito interessante porque estivemos juntos primeiro. Eu já tinha feito um desfile com a Carla Bruni, quando ela era manequim. E foi muito interessante. Andamos por Paris um dia e eu mostrei-lhe a música. Depois, fomos gravar e foi muito interessante. Foi muito rápido, ela é uma pessoa bastante interessante e muito atenta. O que eu gosto na Carla Bruni é a subtileza da voz dela. Porque ela não é uma cantora, mas eu também não. Eu tenho uma voz grave [com tom grave]. Eu sou um escritor de canções, com a voz grave. E ela tem aquela voz de passarinho inocente. E, portanto, aquilo parece a Bela e o Monstro (risos), e é esta contradição que eu acho que funciona bem. Ela também tem um primeiro disco extraordinário, o primeiro, do qual eu gosto muito. A relação foi muito boa. Depois, ela veio ao Porto, andamos por aí também e atuamos. Fizemos um concerto juntos. E ainda estou a dever a Carla um “dîner chez Sarko”…
Cap Magellan : Algumas das tuas letras são quase panfletos. No teu último álbum “Espiritual”, a canção “Dizes que gostas de mim”, por exemplo, é uma denúncia contra a violência doméstica. Além de ser cantor, sempre assumiste posições políticas fortes. Mais recentemente, por exemplo, para exigir do governo medidas para acudir os técnicos e artistas durante a pandemia, ou ainda, para denunciar a guerra de Putin na Ucrânia. Ser artista, para ti, também é defender opiniões?
Pedro Abrunhosa : Ser cidadão tem que ser defender opiniões. Não é preciso ser artista : pode ser empregado numa loja de perfumes e saber que a guerra é errada, saber que bater nos mais fracos é errado e conhecer as injustiças sociais. Portanto, compete a cada um de nos, cidadãos, apesar do seu trabalho e independentemente do seu trabalho de lutar contra o status quo. A violência doméstica é quase uma questão cultural. Não é só uma questão portuguesa, atenção : é uma questão universal. Esta questão do poder do homem sobre a mulher, porque ela pode ser fisicamente mais fraca. É sobretudo uma questão de maldade.
Muitas vezes, é também uma questão de repartição do padrão. A maior parte dos homens que fazem isso é porque são fracos. O homem que bate numa mulher é porque é cobarde, é fraco e bate numa pessoa que é aparentementemais fraca do que ele, pelo menos fisicamente. Há muitas mulheres, e eu acho isso incrível, que fazem taekwondo, karaté, boxe, e claro não batem nessas… têm medo. Essa cobardia não é uma questão de sexo. A humanidade é assim. Infelizmente, o homem, por ser fisicamente mais corpulento, exerce esse privilégio da força que é absolutamente revoltante. É o mais forte contra o mais fraco permanentemente. Para mim, isso é o mais chocante de tudo. Porque passa-se dentro de casa, e, portanto, a sociedade não vê. Mas eu não acredito que seja uma coisa do artista. O artista é o artista e as suas causas são as suas causas. Às vezes, as causas e a arte não se devem misturar. A arte não deve ser exclusivamente ao serviço das causas, pode ajudar, mas a arte tem que existir por outras razões também. O encantamento, a transcendência, a religiosidade, a pureza, a poesia… e por vezes as causas também.
Cap Magellan : O tema “Que o amor te salve nesta noite escura” foi escrito em cerca de duas horas. Faz justamente referência à guerra na Ucrânia, fala de resistência e de esperança. Como é que te veio a inspiração?
Pedro Abrunhosa : Ora, quando a guerra começou, no dia 24 de fevereiro, todos nós ficamos absolutamente chocados. Chocados, revoltados e impotentes. E eu enquanto músico, a minha impenitência, a minha revolta, a minha dor pôde ser salva, pôde ser apagada porque eu tenho um piano à frente. É como se eu estivesse a chorar em público… a arte também é isso. É uma maneira de expulsarmos a dor, de nos expor perante o público. É uma maneira de rirmos e chorar perante o público. Esta canção não é uns risos, é uma celebração em que eu me encontrei no piano naquele momento. Essa canção foi escrita no dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia. E eu vi as imagens das populações a serem assassinadas. Fui para o piano e a canção literalmente escreveu-se sozinha : “Que o amor te salve nesta noite escura, e que a luz te abrace na hora marcada. Amor que se ascende na manhã mais dura”. Depois, chamei a Sara Correia e gravámos esta música em 15 minutos. No dia seguinte, fizemos um espetáculo onde tocamos essa música e tornou-se num êxito viral. A mim, salvou-me. Porque quando não podemos fazer nada perante uma situação, a arte é um ótimo refúgio para o fazer. Não quero comparar, naturalmente, mas o Picasso quando faz o quadro “Guernica” representando a Guerra Civil Espanhola, há um bombardeamento numa aldeia chamada Guernica, em que os aviões alemães despejam bombas, matam a população toda. É como chegar aqui e decimar Cinfães do Douro dos anos 1930. A cidade desaparece, mulheres, crianças, homens, velhos, novos, animais, tudo morto para eles experimentarem bombas. E o Picasso resolveu expulsar a sua própria dor pintando aquela beleza daquele quadro. E também, ao mesmo tempo, fez com que nós hoje falássemos disso e com que todo o mundo olhasse para Guernica. Portanto, a arte também poder servir para que nós olhássemos para as coisas.
Cap Magellan : Falando agora do futuro : vais lançar um novo álbum de originais. Algumas dessas canções já foram cantadas em março no Porto e em Lisboa. O que é que vem aí ?
Pedro Abrunhosa : Vem um disco de canções. Não sei como hei-de definir aquilo que eu estou a fazer. Posso dizer que o disco é redondo e posso dizer que as canções têm os instrumentos normais : piano, guitarra, voz, bateria… (risos). Sabem, são canções de palavras : aquelas canções com palavras que tocam. Há uma canção que se chama “Leva-me para casa”, canção que eu fiz no quando morreu a filha do Tony Carreira, a Sara. Aquilo marcou-me tanto… eu imaginei um diálogo entre o pai e a filha. E, portanto, são canções que às vezes são tristes, pois são, são… mas é uma forma de nos libertarmos da própria tristeza. Eu prometo que o disco a seguir a este vai ser só um disco com coisas maravilhosas ! (risos)
Cap Magellan : A vida são coisas maravilhosas e tristes também…
Pedro Abrunhosa : Pois é ! Ora bem, é isso. É isso mesmo, é por isso que as minhas músicas têm sempre estes dois lados. A vida tem um lado da paixão e um lado do sofrimento. E tem também a salvação, a própria salvação inerente à paixão. Tem por um lado a tristeza e tem a alegria. Tem sempre essa dicotomia e essa dualidade e é por isso que é tão fascinante viver.
Cap Magellan : Para acabar esta entrevista, queres deixar uma palavra aos nossos leitores e ao sortudos que vão estar na La Cigale em outubro?
Pedro Abrunhosa : Gostava de dizer à comunidade portuguesa que pode ir ao espetáculo e que está em condições financeiras e práticas, logísticas ou perto, que vá ao espetáculo. Porque vai ser uma forma de celebramos emocionalmente, muito mais do que o que podemos julgar. Eu gostava que as pessoas percebam que o espetáculo só faz sentido se tiver pessoas. A arte só faz sentido se tiver público. A arte é uma forma de falar em silêncio. É uma forma de falar sem ter de dizer nada. E eu sei que as pessoas vão comover-se fora e que também se vão divertir. E pronto é isso. E espero ver-vos la, e que não esteja a chover… Obrigado a Cap Magellan !
Obrigado ao Pedro Abrunhosa pela sua simpatia do costume e pela amizade com que acompanha a Cap Magellan há três décadas. Esperamos encontrar-vos a todos em outubro para cantar e celebrar este concerto !
As três sortudas (Elsa Macieira, Gabriela Vieira e Sylvie Gonçalves)