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photo: Pixabay / Wikinger2017

A música representa uma grande riqueza e força do brasileiro e é para eles uma ótima maneira de se expressar. Como a maioria das atividades culturais brasileiras, a música reflete de perto as influências dos 3 principais grupos étnicos da sociedade (nativos americanos, ocidentais e africanos). Traduz-se numa verdadeira “mistura sonora” que se reforça pelas especificidades próprias de cada grande região do país para oferecer uma abundância de géneros e interpretações.

Enquanto a maioria de suas faixas mais conhecidas são sinônimas de “boas vibrações”, doçura e uma vibe alegre, elas também apresentam canções claramente engajadas. Apresentadas principalmente durante a ditadura e desde o final da década de 1980, essas canções denunciam com frequência a miséria social e o racismo em um país com uma história conturbada.

A riqueza da música brasileira é complementada por uma significativa capacidade de se reinventar. Esta inovação diz respeito tanto a géneros internacionais (jazz fusion, caipira, country music) e espetáculos populares (bumba-meu-boi) ou a cenas mais marginais, como o rap.

 

O samba

 

Pixabay

Universalmente conhecido, é a expressão perfeita da exuberância de um povo que mistura as suas raízes europeias e africanas. Uma verdadeira instituição, o Samba tem seu dia no Brasil. Pode-se dizer em algum lugar que o samba desembarcou no Brasil com os escravos importados da África. Seu ritmo frenético é derivado, sim, das danças tribais que esses povos desenraizados praticavam neste Brasil que não escolheram para manter vivas suas tradições.

Baseia-se principalmente na percussão, embora instrumentos de harmonia a acompanhem. Dependendo da versão, a própria palavra “samba” viria das expressões “alegria” ou “animado”. O que é perfeito para essa música – e a dança que a acompanha – rápida e sincopada.

Historicamente, o samba nasceu no início do século 20, nas docas do porto e nas ruas dos bairros pobres do Rio de Janeiro. Os descendentes dos escravos eram evidentemente numerosos ali, trabalhando nas tarefas mais difíceis e morando nas favelas. Originalmente baseado apenas nas percussões (instrumentos rudimentares que se podia fazer), foi aos poucos enriquecido pelo violão e pelo cavaquinho (espécie de pequeno violão de quatro cordas de Portugal), para se beneficiar nos últimos anos do latão, e finalmente dos instrumentos sintéticos.

Música originalmente associada a uma dança considerada violenta e obscena pela boa sociedade brasileira por sua conotação sexual, o samba se popularizou em todo o país e aos poucos adquiriu o direito de cidadania: na década de 1930 tornou-se música carnaval oficial. No início, as pessoas desfilaram no seu ritmo, sem fantasias, mas em grupos chamados Blocos. Em breve nasceriam as escolas de samba no Rio, todas com uniformes próprios, então, com o advento das modernas aparelhagens e um carnaval institucionalizado, fantasias mais coloridas que as outras.

A própria música adquiriu as primeiras letras de nobreza com uma gravação oficial de 1916, Pelo telefone. Essa canção docemente rítmica, escrita por Mauro de Almeida e Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, que a canta nesta gravação, se tornará um padrão muito repetido, na maioria das vezes de forma muito mais frenética.

Compositores como Heitor dos Prazeres, Ismael Silva ou Alfredo da Rocha Viana, conhecidos como “Pixinguinha” popularizaram este novo ritmo durante os anos vinte e trinta. Pixinguinha elevou-o à categoria de música graças aos seus excelentes conhecimentos de música clássica e também de jazz. Ismael Silva criou a primeira escola de samba do Rio de Janeiro, uma escola que vai transformar o gênero para adaptá-lo aos desfiles de carnaval.

Alguns dirão: o samba é a alma do Brasil.

Sophie Rodriguez

Mais Informações : capmagellan.com
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