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15 mai 2025No dia 26 de abril de 2025, Badoxa veio fazer um concerto nas Pyramides, em Port-Marly (78). A Cap Magellan estava presente e obteve uma entrevista exclusiva.
Cap Magellan: Olá Badoxa, espero que esteja tudo bem. Como é que te sentes antes deste concerto? O primeiro concerto em França, não é?
Badoxa: Com banda é o primeiro concerto em França, sim. Sem banda já fiz alguns aqui em Paris. Mas com banda é o primeiro e sinto-me super contente, feliz e orgulhoso.
CM: Tens uma carreira já muito comprida com quatro álbuns. Como é que encontras a inspiração para tantas músicas?
Badoxa: A inspiração vem do dia-a-dia: filmes, conversas com amigos, histórias verídicas. A inspiração às vezes vem do nada. Começo a usar a minha imaginação também e por aí.
CM: Nasceste em Portimão de um pai cabo-verdiano e uma mãe angolana. Como é que as tuas origens influenciam a tua música?
Badoxa: Isto já vem de casa. Desde que nasci. Aliás, desde a barriga da minha mãe que já consumia muita música. Diz a minha mãe que ouvia muita coladeira, de Cabo Verde, morna também. Ouvia música cabo-verdiana, angolana e portuguesa também. Isto já vem desde pequeno. Em casa já se ouvia muita música africana. A escola já começa aí, até que depois entrei na capoeira. Comecei a gostar de música também. Comecei a entrar no mundo da noite: bares, musical vivo e assim foi. Quando dei por mim, já tinha o equipamento, já fazia música.
CM: Como descreverias a tua música a uma pessoa que não a conhece?
Badoxa: Romântica.
CM: Imaginas algum dia explorar outros tipos de músicas, outros estilos musicais?
Badoxa: Conhecendo-me bem, sim. Tanto que eu já ando a preparar aí umas misturas que ninguém está à espera. Não posso dizer o que é, mas posso dizer que já tenho aí umas misturas que ninguém está à espera.
CM: Estás a preparar um novo álbum?
Badoxa: Não, é uma música nova que vai sair. Álbum para já ainda não, mas sim singles que vão sair.
CM: E colaborações também?
Badoxa: Também. Com quem não posso dizer. Também para ser sincero, com quem posso dizer, já foi anunciado. Está no Instagram um dos artistas. Está lá no Instagram, que é o Noninho, um artista de origem cigana, que canta muito bem, toca muito bem, tem muito talento. Foi com ele com quem fiz essa música. Agora, o estilo que é, a mistura, o que é que está lá, o que é que não está, isso já não posso dizer, é segredo.
CM: Como é que achas o público de França?
Badoxa: O público de França é top. Sinto-me em casa. Além de estar a cantar para a comunidade portuguesa, africana e não só, sinto-me em casa.
Aqui, além de dar um bocado do Badoxa, de kizomba e tarraxinha, também vou dar um bocado de música portuguesa e música lusofona.
CM: Para acabar, a pergunta que faço no final de todas as minhas entrevistas: tens uma mensagem para os jovens lusodescendentes?
Badoxa: Não é fácil dstar fora do país, principalmente quem está a emigrar. Os filhos de imigrantes que continuam a espalhar a cultura portuguesa, que eles representam e que continuem assim.
Continuem a ouvir o Badoxa também.
CM: Claro, sem falta. Obrigada Badoxa!
Convidamos toda a gente a seguir o Badoxa nas suas redes sociais: Instagram, Facebook, TikTok, ouvir a música.
Entrevista realizada pela Julie Carvalho,
Publié le 13/05/2025