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Ballade pour Sophie: a obra mais íntima do duo Melo e Cavia!

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Em janeiro passado, foi lançada em França a banda desenhada Balada para Sophie que retrata a rivalidade entre dois pianistas franceses, que nos anos 1930, competem num concurso de jovens talentos. Tendo em conta a ocasião, tivemos a oportunidade de entrevistar o autor, Filipe Melo.

CM:A história desta banda desenhada passa-se em Cressy-la-Valoise entre 1933 e 1997 : Porquê a França como cenário para este livro ?
Desta forma, era, então, uma evidência o livro ser também publicado em francês?

Passa-se em diversos sítios numa França imaginária. Cressy-la-Valoise não existe, mas podia existir. Suponho que seria uma maneira subliminar de sublinhar o realismo mágico, que é flagrante neste livro. A França tem, também, uma fantástica tradição de bons pianistas e de bons compositores. Os que são mais mencionados são, de facto, franceses, e fazia sentido para mim que ali se passasse. Não foi uma forma de chegar ao mercado francês. Se a história ocorresse noutro sítio, suponho que seria editado na mesma, porque tenho uma relação duradoura com as Editions Paquet, que editou os nossos outros livros.


CM:Sem fazer nenhum « spoil », com quem é que o Filipe se identificaria mais : o Frédéric Simon ou o Julien Dubois ? 

Na verdade, talvez com o Julien Dubois, no sentido em que pouco chegamos a saber sobre o Frédéric Simon. Suponho que com este último partilho mais a necessidade de reclusão, que é algo que se tem tornado mais evidente com o tempo. Porém, apesar de ser um homem e de tocar piano, acredito que me identifico um pouco com alguns aspectos de todas as personagens – a Sophie, a Anne-Marie, até o pequeno gato Maurice ou o pássaro Tintin.


CM:No final do livro, podemos encontrar a tão esperada « Balada para Sophie », que o leitor pode encontrar no YouTube (mas só no fim do livro, claro!), tocada pelo Filipe. Quem nasceu primeiro: o livro ou a música?

De facto, está uma versão no Youtube, tirada de um programa de televisão humorístico em Portugal, onde estou a tocar bastante mal – foi uma das primeiras vezes que toquei o tema, e estava nervoso! Espero um dia gravar isso como deve ser. Respondendo à pergunta – estive até à última a evitar escrever o tema, porque achava sempre que qualquer música que o leitor imaginasse seria melhor do que a que eu escreveria. Mas, com a insistência do meu amigo Juan Cavia, a melodia lá apareceu, e foi escrita uma semana antes do livro ir para a gráfica.


CM: Por falar em música, o Filipe esteve também este ano em destaque no Festival da canção, como compositor de uma das músicas, « Contramão ». Se tivesse de escolher entre o músico ou o escritor, qual seria?

Espero nunca ter de fazer essa opção – a desvantagem de me dedicar às duas com afinco é que acabo sempre por sentir que não exploro, devidamente, nenhuma das duas. Porém, se fosse realmente obrigado, teria de escolher a música – tenho um fascínio especial pela comunicação não-verbal, há algo que acontece na música que é indescritível e inatingível. Pode também acontecer na escrita, mas na música sinto-me mais próximo desse fenómeno, é algo que tive a felicidade de experienciar algumas vezes.

 

CM: O Filipe é também realizador, considerado até como precursor dos filmes de zombies em Portugal com « I’ll see you in my dreams ». De certa forma, esta banda desenhada foi uma forma de juntar as suas três paixões: a música, a imagem e a escrita?

A banda desenhada apareceu por causa do meu amor à escrita de guião, pela vontade de fazer cinema. Escrevia guiões e não via forma de os concretizar em filme. Aí apareceu o Juan Cavia, e percebi que tinha ali uma maneira privilegiada e nova de contar histórias. Entretanto, passaram 15 anos e temos sete livros juntos – e espero que tenhamos muitos mais. No caso de Balada para Sophie – não sei como apareceu. Não me lembro de um único dia em que tenha estado a escrever este livro. Parece que se escreveu sozinho, numa fase complicada. Parece mentira, mas é verdade. Talvez por isso não tenha receio de falar de algumas questões que, se não estivesse numa fase mais fragilizada, nunca abordaria.

Article publié dans le CAPMag d’avril 2021

Marta Serra

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